Dramaturgia na dança-teatro ou Dramaturgia de bordas

  • Tarcísio dos Santos Ramos Universidade Federal de Minas Gerais

Resumo

O presente trabalho propõe uma reflexão sobre a dramaturgia na dança-teatro sob o ponto de vista de seus elementos constitutivos. Apresenta a hipótese de que sob a observação/escuta das dinâmicas (um dos elementos estruturais) geradas no encontro entre o movimento de dança e as ações físicas poderemos encontrar um núcleo gerador de sentido capaz de estreitar a comunicação mimética e cinética entre o dançarino-ator e o público dentro de uma dramaturgia vista, a priori, como processo. Para tanto, esta reflexão se apoiará em observações feitas pelo mestre e teórico do movimento Rudolph Laban em cossonância com conceitos da psicologia da arte postulados por Rudolf Arnheim.

Referências

ARNHEIM, Rudolf. Arte e Percepção Visual. São Paulo: Pioneira, 1980.

GIL, José. Movimento total. São Paulo: Ed. Iluminuras, 2004.

BURNIER, Luís Otávio. A arte de ator: da técnica à representação. Campinas: Ed. da Unicamp, 2001.

LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. São Paulo: Summus Editoral, 1971.

PAIS, Ana Cristina Nunes. O discurso da cumplicidade. Lisboa: Edições Colibri, 2004.

Publicado
2018-05-17
Seção
Pesquisa em Dança no Brasil: Processos e Investigações