A dramaturgia na dança-teatro de Pina Bausch

  • Juliana Carvalho Franco da Silveira Universidade Federal de Minas Gerais

Resumo

A escolha da dramaturgia como tema da minha pesquisa no curso de Mestrado em Artes na EBA/UFMG deve-se em grande parte à minha trajetória como bailarina e à necessidade – que surgiu desta prática – de ampliar a linguagem da dança, investigando suas relações com o teatro e com a dramaturgia, mais especificamente. Trabalharei com o conceito de dramaturgia proposto por Patrice Pavis (2005, p. 113), “dramaturgia designa o conjunto das escolhas estéticas e ideológicas que a equipe de realização, desde o encenador até o ator, foi levada a fazer.” A escolha do trabalho de Pina Bausch deve-se ao fato de que ela revolucionou a linguagem da dança, quebrando as barreiras entre a dança e o teatro e criando, como diz Robert Wilson, uma linguagem teatral completa.

Referências

BAUSCH, Pina. “Dance, senão estamos perdidos”. In Folha de São Paulo. São Paulo, 2000.

BRECHT, Bertolt. Estudos sobre teatro. 2a edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.

CYPRIANO, Fábio. Pina Bausch. São Paulo: Cosac Naify, 2005.

KOUDELA, Ingrid. Brecht na pós-modernidade. São Paulo: Perspectiva, 2001. LEHMANN, Hans-Thies. Teatro pós-dramático. São Paulo: Cosac Naify, 2007.

PAVIS, Patrice. Dicionário de Teatro. São Paulo: Perspectiva, 2005.

SERVOS, Norbert; Weigelt, Gert (Photography). Pina Bausch – Wuppertal Dance Theater or the art of training a goldfish. Excursions into dance. Translated by Patricia Stadié. Cologne: BallettBuhnen-Verlag Rolf Garske, 1984.

Publicado
2018-05-17
Seção
Territórios e Fronteiras da Cena