Canción de cuna para un anarquista: reflexão sobre o tempo como território movil

  • Sara Rojo Universidade Federal de Minas Gerais

Resumo

Partindo dos princípios estéticos do anarquismo, este texto analisa a peça Canción de cuna para un anarquista do dramaturgo Jorge Díaz (1930-2007). Este autor atravessa as experimentações das vanguardas teatrais dos anos 60, no Chile, passa por um teatro inserto nas problemáticas espanholas ou dos exilados, até chegar ao seu teatro mais atual, que, de certa forma, sintetiza as duas etapas anteriores. Este estudo se realizará tanto a nível temático quanto estético numa peça específica com o objetivo de refletir sobre os espaços de repressão e movilidade das ideologias e da resistência. A tese é que esta obra cria parâmetros próprios, constituindo-se, assim, numa categoria filosófica de compreensão da história. Categoria esta que inclusive pode-se conectar com o tempo movil anarquista.

Referências

AGAMBEN, Giorgio. Estado de exceção. Trad. Iraci D. Poleti .São Paulo: Boitempo, 2005.

AGAMBEN, Giorgio. A linguagem e a morte. Trad. Henrique Burigo. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2006.

ANTELO, Raúl. María con Marcel. Duchamp en los trópicos. Buenos Aires: Siglo XXI, 2006.

BABHA, Homi. O local da cultura. Trad. Myriam Ávila, Eliana Lourenço de Lima Reis e Gláucia Renate Gonçalves. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1998.

BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas. Magia e técnica. Arte e política. Trad. Sergio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1994.

DÌAZ, Jorge. Canción de cuna para um anarquista. www.celcit.org.ar Acesso maio de 2007.

RAGON, PERRUA, VELENTI, BERTHET E MANFREDONIA. Arte e anarquismo. Trad. Plínio Augusto Coelho. Rio Janeiro: Nu –Sol, Imaginário, Soma, 2001.

SAID, Edward. Reflexões sobre o exílio e outros ensaios. Trad. Pedro Maia Soares. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.

-----. Representaciones del intelectual. Trad. Isidro Arias. Buenos Aires - Barcelona: Paidós, 1996.

Tradutoras: Júlia Morena Costa e Raquel França Abdanur

Publicado
2018-05-17
Seção
Territórios e Fronteiras da Cena