Insinua-se um novo viés teórico a partir da práxis teatral paulistana de caráter investigativo no século XXI

  • Luiz Eduardo Frin Universidade Estadual Paulista
  • Alexandre Mate Universidade Estadual Paulista

Resumo

A atual atividade teatral paulistana é efervescente com a atuação de mais de trezentos coletivos teatrais na cidade. Para a análise teórica desse fenômeno é tentadora a utilização de preceitos desenvolvidos por nomes que se encontram difundidos no ambiente da pesquisa em Artes Cênicas no Brasil, como Peter Szondi, Hans-Thies Lehmann e Jean-Pierre Sarrazac. Ocorre que se verifica hoje, na atividade de grupos teatrais paulistanos -, como nos casos da Cia. Livre dirigida por Cibele Forjaz e da Cia. Balagan liderada por Maria Thaís -, uma série de preceitos e procedimentos que, além de resultarem em espetáculos, criam espaços de reflexão e tendem a estruturar um novo arcabouço teórico relacionado com a práxis do chamado “movimento de teatro de grupo paulistano”.

Referências

COMPANHIA BALAGAN. Site oficial. Disponível em http://www.ciateatrobalagan.com.br/. Acesso em 27/11/2014.

LEHMANN, Hans-Thies. Teatro pós-dramático. São Paulo: Cosac Naify, 2007.

OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. 29ª ed. Petrópolis: Vozes, 2013.

SARRAZAC, Jean-Pierre. O futuro do drama. Porto: Campo das Letras, 2002.

____________________ (org.). Léxico do drama moderno e contemporâneo. São Paulo: Cosac Naify, 2012.

SCHWARZ, Roberto. Ao vencedor as batatas. 5ª ed. São Paulo: Duas Cidades; Editora 34, 2000.

SZONDI, Peter. Teoria do drama moderno (1880 – 1950). São Paulo: Cosac & Naify, 2001.

THAIS, Maria. Na cena do Dr. Dapertutto.: Poética e pedagogia em V. E. Meierhold, 1911 a 1916. São Paulo: Perspectica: Fapesp, 2009.

Publicado
2018-08-15
Seção
Teorias do Espetáculo e da Recepção