Transfeminismo nas performances de Berna Reale: um contraponto ao fundamentalismo religioso

  • Viviane Tchalian Universidade Federal do Mato Grosso
  • Maria Thereza de Oliveira Azevedo Universidade Federal do Mato Grosso

Resumo

Esta comunicação apresenta a análise das performances de Berna RealeQuando todos calam, 2009, Palomo, 2012 e Limite Zero, 2012. Partindo do pressuposto de que o corpo feminino carrega marcas das relações de poder levanto a seguinte hipótese: a violência de gênero, opressão e abuso do estado estão presentes nas performances de  Berna Reale. Para apoiar na discussão sobre gênero e poder, Judith Butler, Beatriz Preciado, Monique Wittig e Michael Foucault e performance, Renato Cohen, Maria Beatriz de Medeiros e Cassiano Sydow Quilici. O objetivo é criar um debate acerca do potencial feminista de ruptura com as normas de gênero que surge nas performances de Reale.

Referências

FOUCAULT, Michel. História de sexualidade I: a vontade de saber, tradução de Maria Thereza Costa Albuquerque e J. A. Guilhon Albuqueruque. Rio de Janeiro: Graal, 1998.

MARIANO, Ricardo. Neopentecostais: sociologia do novo pentecostalismo no Brasil. São Paulo: Edições Loyola, 1999.

MAZETTI, Henrique Moreira . Resistências criativas: os coletivos artísticos e ativistas no Brasil. Lugar Comum (UFRJ), v. 1, p. 105-120, 2008.

MEDEIROS, Maria Beatriz de. Aisthesis: estética, educação e comunidades. Chapecó: Argos, 2005.

VIDAL, Cristina da Cunha; LOPES, Paulo Vitor Leite. Religião e Política: uma analise da atuação de parlamentares evangélicos sobre o direito das mulheres e de LGBTs no Brasil. Rio de Janeiro: Fundação Heinrich Boll, 2012.

AUTOR DESCONHECIDO. Comentários sobre “Quebrar santos: liberdade religiosa e outros elefantes brancos”, 2013. Disponível em:

http://incandescencia.org/2013/07/28/quebrar-santos-liberdade-religiosa-e-outroselefantes-brancos/

Seção
Estudos da Performance