A “EMANCIPAÇÃO DO ARTISTA” E O DESENVOLVIMENTO CULTURAL

  • Joyce de Matos Barbosa Universidade Federal da Bahia

Resumo

O presente artigo analisa dois pontos de convergência e maciço debate no meio das artes: desenvolvimento cultural e a participação do espectador, procurando encontrar a simbiose entre esses dois pontos propostos, percebendo qual a ligação entre eles e como um tem responsabilidade direta com a existência do outro, tentando, assim, buscar uma resposta para questões que vem sendo discutidas há bastante tempo no Brasil no que tange ao crescimento/progresso da cultura e como esse entendimento
(progressista) mascara a realidade do que propomos (ou podemos propor)
enquanto atores políticos e, em face disso, qual o resultado da atuação pragmática do Estado maior na criação e permanência de um público apreciador de dança não meramente espectador, mas tradutor do que vê.

Referências

BHABHA, Homi K.. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998.

KATZ, Helena T. Pensamento em torno da tradução: parte 2. Disponível em:

< http://www.youtube.com/watch?v=tkktQfjmI6I>. Acessado em: 20 de junho de 2012.

RANCIÈRE, Jacques. A emancipação do espectador. Disponível em:

<http://antropofagia-interculturalismo.blogspot.com.br/2010/03/o-espectadoremancipado-artigo-de_12.html>. Acessado em: 19 de junho de 2012.

______. A partilha do sensível: estética e política. São Paulo: EXO

experimental org.; Ed. 34, 2005.

______. Entrevista Revista CULT: Jacques Rancière. Disponível em:

<http://gambiarre.org/category/ranciere-jacques/>. Acessado em: 20 de junho de 2012.

______. O mestre ignorante: cinco lições sobre a emancipação intelectual;

tradução de Lilian do Valle. Belo Horizonte : Auténtica, 2002.

SEN, Amartya K. Desenvolvimento como liberdade. 1. ed. São Paulo:

Companhia das Letras, 2000.

Seção
Teorias do Espetáculo e da Recepção