Improvisação: perspectivas de criação levando em conta as ideias de Keith Johnstone e os Viewpoints, segundo Anne Bogart e Tina Landau
Resumo
Keith Johnstone em seu trabalho como professor e preparador de atoresassegura que a espontaneidade em improvisação está na forma com a qual os
corpos reagem entre si e em relação ao espaço. O autor, ao salientar a
importância deste diálogo com aquilo que já está em cena, com bastante
nitidez está esboçando um panorama da mesma ordem dos Viewpoints. Este
artigo discute comparativamente estas duas abordagens traçando perspectivas
sobre interações que alteram a conduta de atores em cena a fim de aumentar o
grau de complexidade e a riqueza do trabalho. É possível concluir que, na
medida em que se compreende o jogo de improvisação como possuidor destas
características, é garantida a oportunidade aos atores de acessarem as forças
que formam as cenas.
Referências
BOGART, Anne; LANDAU, Tina. The View Points Book: a practical guide to
viewpoints and composition. New York: Theater Communications Group, 2005.
JOHNSTONE, Keith. Impro: improvisation and the theatre. New York:
Routledge/Theatre Art Books, 1987.
______, Keith. Impro for Storytellers: Theatresports and the Art of Making Things Happen. London: Faber and Faber, 1999.
MONTAGU, Ashley. Tocar: o significado humano da pele. Tradução: Maria Sílvia Mourão Netto. São Paulo: Summus, 1988.