Arte pela Barbárie: uma outra palavra de ordem
Resumo
Nesse texto pretendo discutir alguns aspectos da prática de coletivos teatraispaulistanos, percebendo a articulação entre produção artística e mobilização
política nesses grupos como uma só face da mesma moeda: uma produção
teatral que se pensa no bojo de movimentos sociais e que não pode ser
compreendida fora dessa proposta. Essa relação entre produção estética e
movimentos político, é analisada tendo como foco o momento em que o
movimento ensaiou uma nova e, controvertida palavra de ordem: Movimento
da Arte pela Barbárie, à “contra-pêlo” do lema inicial que mobilizou outrora o
movimento.
Referências
ARANTES, Paulo. “O Teatro e a cidade”. Entrevista dada a Beth Néspoli,
publicada no Jornal Estado de São Paulo, Caderno 2 - 16 de julho de 2007.
BENJAMIN, Walter. Obras Escolhidas. São Paulo Brasiliense, 1994
COSTA, Iná Camargo e CARVALHO, Dorberto. A luta dos grupos teatrais de
São Paulo por políticas públicas para a cultura: os cinco primeiros anos da
lei do fomento ao teatro. São Paulo: Cooperativa Paulista de Teatro, 2008.
SCHECHNER, Richard. Performance Theory. New York/London: Routledge,