A Mandala de Ogum – considerações sobre capoeira angola e estética barroca

  • Sandra Santana
  • Suzana Martins

Resumo

Tanto culturas africanas como europeias influenciaram na formação brasileira.
A estética barroca deixou marcas profundas, e a capoeira figura como
autêntica manifestação no Brasil. Buscam-se similaridades, confluências e
oposições entre essas duas ocorrências poéticas: o barroco, irregular,
contorcido, que reflete contraste, curva, circularidade, e o sentido de mandala;
e a Roda de capoeira angola: uma dança mandálica de guerra, fruto da adivers-
cidade.

Referências

BASTIDE, Roger. Estudos Afro-brasileiros. SP: Perspectiva, 1979.

BEAINI, T. C. Heidegger: Arte como cultivo do inaparente. SP: EDUSP,

CAPOEIRA, Nestor. Capoeira, os fundamentos da malícia. RJ: Record,

DELEUZE, G. A Dobra – Leibniz e o Barroco. Campinas: Papirus, 2009.

HAUSER, A. História Social da Literatura e da Arte. S.P: Martins Fontes,

JUNG, C. G. Psicologia e Alquimia. Petrópolis: Vozes, 1994.

JUNG, & WILHELM. O Segredo da Flor de Ouro. Petrópolis: Vozes, 1071.

PRANDI, R. Mitologia dos Orixás. SP: Companhia das Letras, 2001.

REGO, Waldeloir. Capoeira Angola – Ensaio Sócio-Etnográfico. Salvador:

Itapoã, 1968.

RISÉRIO, A. Avant-garde na Bahia. SP: Instituto Lina Bo e P. M. Bardi, 1995.