Dança e Movimento na Formação de Professores de Artes
Resumo
O presente estudo consta de uma análise nos currículos dos cursos daUniversidade Estadual Paulista – UNESP Artes-Teatro (Campus São Paulo) e
Educação Artística (Campus Bauru) no tocante à presença dos conteúdos
relacionados à dança e à educação do movimento na formação de professores.
Para a coleta de dados foi realizada pesquisa em documentos dos órgãos
oficiais de educação do Brasil, tais como Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (Lei no 9.394/96), Parâmetros Curriculares Nacionais e
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (volume 3), Diretrizes
Curriculares Nacionais para Formação de Professores da Educação Básica,
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Artes Visuais,
currículos dos cursos, e levantaram-se algumas reflexões sobre a presença
dos conteúdos relativos ao movimento na formação dos professores. O foco de
nossa discussão é o aspecto curricular da formação docente, uma vez que foi
analisado se a linguagem corporal — movimento — é contemplada na
orientação legal e consequentemente na prática formativa, principalmente no
tocante às práticas artísticas como fundamentais, para a formação docente.
Para tanto foi considerado que há espaço para a vivência de atividades
artísticas na formação do professor e esta será a base da atuação docente.
Referências
BARBOSA, A. M. A imagem no ensino da arte – anos oitenta e novos
tempos. 7. ed. São Paulo: Perspectiva, 2009.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Organização do texto por Juarez de Oliveira. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 1990.
BRASIL. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. São Paulo. p. 34, 1998.
BRASIL Ministério da Educação e do Desporto Secretaria de Educação
Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: arte. Brasília: MEC/SEF,
Disponível em: < http://portal.mec.gov.br>. Acesso em: 15 jun 2008.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de
Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura,
de graduação plena. Parecer CNE/CP no 9, de 5 de maio de 2001. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br>. Acesso em: 15 jun 2008.
BRASIL. MEC/Resolução CNE/CEB n. 5, de 17 de dezembro de 2009. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 18 dez. 2009. Seção 1, p. 18.
CANDA, C. N.; BATISTA, C. M. P. Qual o lugar da arte no currículo escolar? Revista Científica da FAP. Curitiba, v. 4, n. 2 pp.107-119, jul./dez. 2009.
FELDMANN, M. G. A questão da formação de professores e o ensino de
arte na escola brasileira: alguns apontamentos. Revista Olhar de professor. Ponta Grossa, v. 11, v. 1, pp. 169-182, 2008.
PORCHER, L. Educação Artística: luxo ou necessidade? 3. ed. São Paulo:
Summus, 1982.
STRAZZACAPPA H., M. Dançando na chuva... e no chão de cimento. In:
FERREIRA, S. O Ensino das Artes: construindo caminhos. 5. ed. Campinas: Papirus, 2007,
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Graduação : Educação Artística. Currículo Novo – Hab. em Artes Plásticas. Disponível em:
. Acesso em: 15 jun 2011a.
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Arte-Teatro. Curso incentiva
criações cênicas e projetos educacionais. Disponível em:
< http://www.ia.unesp.br/grad/cursos _teatro.php.>. Acesso em: 15 jun 2011b.
ZAGONEL, B. Arte na educação escolar. Curitiba: Ibpex, 2008.