A Análise Ativa e a formação do diretor

  • Laédio José Martins

Resumo

O artigo aborda as transformações operadas no teatro no início do século XX a
partir da perspectiva de Constantin Stanislavski e suas propostas pedagógicas,
sobretudo da condução do processo criativo do ator por meio daquilo que no
final de sua vida foi denominado de Método da Análise Ativa. O seu trabalho
deve ser entendido como um todo complexo e que se transformou e adaptou
ao longo de seus anos de trabalho e que é composto de duas partes distintas,
porém indissociáveis: o trabalho interior e o trabalho exterior do ator sobre si
mesmo. A assimilação e aquisição dos conhecimentos referentes aos dois
aspectos do trabalho do ator sobre si mesmo são observadas neste estudo a
partir de sua aplicação no Currículo do Curso de Bacharelado em Direção
Teatral da Universidade Federal de Santa Maria (RS), instaurado a partir do
ano de 1994 e vigente até o ano de 1997 e que reverberou na graduação dos
bacharéis em Teatro saídos daquela instituição até o ano de 2005.

Referências

D’AGOSTINI, Nair. O Método de Análise Ativa de C. Stanislavski como

Base Para a Leitura do Texto e da Criação do Espetáculo Pelo Diretor e

Ator. São Paulo: USP, 2007. Tese sem publicação.

STANISLAVSKI, Constantin. El Trabajo del Ator Sobre Sí Mismo: El Trabajo

Sobre Si Mismo en el Processo Creador de las Vivências. Trad. de Salomón

Merener. Buenos Aires: Quetzal, 1980.

Seção
Processos de Criação e Expressão Cênicas