O Estar e o Infiltrar-se – Ação Performática e Espaço Urbano

  • Henrique Saidel

Resumo

Neste trabalho, reflito sobre ações performáticas que se infiltram no espaço
público de tal forma que seja impossível dissociar um do outro sem prejuízos
para ambos, adentrando territórios onde a noção de autoria é alvo de
questionamento. Apresento uma rápida descrição e analiso ações
performáticas realizadas em espaços urbanos da cidade de Curitiba, das quais
participei desde a concepção até os desdobramentos finais. As obras
analisadas possuem um forte caráter metalinguístico e irônico, e absorvem,
dentro das suas estruturas movediças, as ações dos espectadores, que
alteram a sua relação com o espaço urbano, com os demais espectadores e
com a performance, criando uma rede de infiltrações. Conceitos como os de
não-lugar, pós-teatro e TAZ, zona autônoma temporária, articulam-se com a
metalinguagem e a ironia para compor este estudo.AUGÉ, M. Não-lugares. Campinas: Papirus, 1994.
BEY, H. TAZ: zona autônoma temporária. São Paulo: Conrad, 2004.
BRAIT, B. Ironia em perspectiva polifônica. Campinas: EdUNICAMP, 1996.
CHALHUB, S. A metalinguagem. São Paulo: Ática, 2002.
COHEN, R. Pós-teatro: performance, tecnologia e novas arenas de
representação. In: CONGRESSO DA ABRACE, 3., 2003. Fpolis. Anais...
Florianópolis: ABRACE, 2003. pp. 88-89.
HUTCHEON, L. Teoria e política da ironia. Belo Horizonte: UFMG, 2000.

Referências

AUGÉ, M. Não-lugares. Campinas: Papirus, 1994.

BEY, H. TAZ: zona autônoma temporária. São Paulo: Conrad, 2004.

BRAIT, B. Ironia em perspectiva polifônica. Campinas: EdUNICAMP, 1996.

CHALHUB, S. A metalinguagem. São Paulo: Ática, 2002.

COHEN, R. Pós-teatro: performance, tecnologia e novas arenas de

representação. In: CONGRESSO DA ABRACE, 3., 2003. Fpolis. Anais...

Florianópolis: ABRACE, 2003. pp. 88-89.

HUTCHEON, L. Teoria e política da ironia. Belo Horizonte: UFMG, 2000.