O Trabalho do Ator: da Teoria à Prática no Espetáculo Solness: um Drama do Silêncio

  • Paula Rojas

Resumo

Esta comunicação busca analisar os procedimentos técnicos e estéticos atorais
explorados no espetáculo Solness: um drama do silêncio, concebido como um
laboratório prático para revistar e confrontar os conceitos teóricos aplicados na
minha dissertação de mestrado, titulada A interpretação não-naturalista nos
espetáculos Agreste e o Pupilo quer ser tutor. Este trabalho investiga em ambas
as propostas cênicas a existência de alguns princípios presentes no teatro de
máscaras, no teatro de marionetes e no teatro nô, impregnado pelo conceito de
teatralidade de Josette Féral e sua relação com a mimése. É de esperar que o
passo de um trabalho escrito à cena promova a criação de metodologias de
trabalho novas para os participantes que os afastam do modo naturalista de atuar,
sendo para eles seu lugar de conforto e que esta experiência represente um novo
olhar da pesquisa inicial transformando-a e chegando a outras impensadas
conclusões.

Referências

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Madrid: Asociación de Directores de Escena. Tradução de Borja Ortiz de Gondra.

BONFITTO, Mateo. (2006). Do Texto ao contexto. In: Revista Humanidades. São Paulo: USP.

CORNAGO, Oscar (2005). Políticas de la palabra. Esteve Graset, Carlos

Marquerie, Sara Molina, Angélica Liddell, Madrid, Fundamentos.

FÉRAL, Josette. (2003). Acerca de la teatralidad. Buenos Aires: Nueva

Generación.

ROJAS, Paula. (2009). A interpretação não-naturalista nos espetáculos

Agreste e o Pupilo quer ser tutor. Dissertação de teatro, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).

SANCHEZ, José. (2002). Dramaturgia de la imagem. España: Ediciones de la

Universidad de Castilla – La Mancha.