Estratégias da arte: diálogos e fracassos

  • Ines Linke
  • Maria Angélica Melendi

Resumo

Este texto estuda eventos e grupos que misturam práticas artísticas e ativismo
político e atacam os males e contradições da sociedade contemporânea, e avalia
as possibilidades, limites e perigos dessas ações em diferentes contextos. Com o
objetivo de sensibilizar e criar uma consciência crítica da sociedade, muitos
desses grupos valorizam a participação do público e enfatizam a dimensão ética e
os aspectos relacionais dos seus trabalhos. Os artistas criam eventos
democráticos e procedimentos éticos que, muitas vezes, oferecem ambientes que
agradam a todos e criam uma situação de interregno porque negam a
formalização de significados, a construção de conteúdos e a formulação de
perguntas que permitiriam a possibilidade de interpretação, de conscientização e
de modificação da situação presente.

Referências

BISHOP, Claire. “A virada social: colaboração e seus desgostos”. In: Concinnitas. Ano 9, vol. 1, n. 12, julho 2008. Rio de Janeiro: UERJ. pp.145-155.

BOURRIAUD, Nicolas. Relational Aesthetics. Dijon: Les presses du réel, 2006.

FOSTER, Hal. “Chat rooms”. In: BISHOP, Claire (org.) Participation. Cambridge: MIT Press, 2006. pp.190-195.

KWON, Miwon. One place after another: site-specific art and locational identity. Cambridge: MIT Press, 2004.

RAUNIG, Gerald. “After 9/11: postscript on an immeasurable border space”.

In: Art and revolution: transversal activism in the long twentieth century. Los

Angeles: Semiotext, 2007. pp. 237-266.