A representação da cidade na crônica teatral carioca
Resumo
A palavra crônica está relacionada ao termo grego khronos, que significa tempo. Eé voltando no tempo que se verifica como os fatos teatrais de uma cidade como o Rio de
Janeiro são descritos e eternizados através do olhar dos cronistas. O cronista teatral faz seu
comentário sobre a encenação, mas não resiste à tentação de revelar, com humor e ironia,
flagrantes observados sob um ponto de vista peculiar que ultrapassa os limites do palco.
Esta comunicação, ao analisar registros publicados na imprensa carioca durante os séculos
XIX e XX, ressalta a inserção do teatro na vida da cidade, por meio da crônica teatral, como
contribuição para a história do teatro.
Referências
ALENCAR, José de. Ao correr da pena. Rio de Janeiro: Edições de Ouro, 1968.
ARÊAS, Vilma. Na tapera de Santa Cruz: Uma leitura de Martins Pena. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
ASSIS, Machado de. Crônicas (1859-1863). São Paulo: Gráfica Editora Brasileira, 1959a.
ASSIS, Machado de. Crônicas (1878-1888). São Paulo: Gráfica Editora Brasileira, 1959b.
COUTINHO, Afrânio.”Ensaio e crônica”.A literatura no Brasil. v.VI.Rio de Janeiro: Editorial Sul Americana, 1971.
ELIAS, Norbert. Sobre o tempo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1984.
EULÁLIO, Alexandre. Escritos. Org. Berta Waldman; Luis Dantas: Campinas (SP): Unicamp: UNESP, 1992.
FARIA, João Roberto de. Idéias teatrais: o século XIX no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 2001.
MELO, José Marques de. A opinião no jornalismo brasileiro. Petrópolis: Vozes, 1985.
MICHALSKI, Yan. Como escolher programas teatrais e freqüentar teatros sem ficar de mau humor. Programa em Revista. Rio de Janeiro, Ano1, março de 1970.
PENA, Martins. Folhetins: A semana lírica. Rio de Janeiro: MEC/INL, 1965.
RESENDE, Beatriz. Contemporâneos: expressões da literatura brasileira no século XXI. Rio de Janeiro: Casa da Palavra:Biblioteca Nacional, 2008.
RONCARI, Luís. Literatura Brasileira: dos primeiros cronistas aos últimos românticos. São Paulo: Edusp, 1995.
SÜSSEKIND, Flora. Papéis Colados. Rio de Janeiro: UFRJ, 1993.