Ficção futurista, revolução, instituição: duas encenações itinerantes no Oi Futuro, Rio de Janeiro

  • Nanci de Freitas

Resumo

Reflexão sobre duas encenações itinerantes realizadas nos espaços do Oi Futuro -
Flamengo, Rio de Janeiro: Memória Afetiva de um amor esquecido, de Ivan Sugahara, de
2008, baseada no filme Brilho eterno de uma mente sem lembranças, de Charlie Kaufman, e Mistério-Bufo, de Maiakovski, direção de Fábio Ferreira e Cláudio Baltar, de 2010. Ivan
Sugahara apropriou-se dos dispositivos da instituição para abordar um enredo ficcional
sobre o uso de recursos tecnológicos no apagamento das memórias dolorosas de um dos
personagens da trama. Fábio Ferreira utilizou os espaços do Oi Futuro e do Instituto dos
Arquitetos do Brasil, criando meios técnicos próprios de encenação. O texto discute as
aproximações entre arte, revolução e multimídia e suas relações com o âmbito institucional. Freitas

Referências

BÜRGER, Peter. Teoria da vanguarda. Tradução: Ernesto Sampaio. Lisboa: Ed. Vega, 1993.

MAIAKÓVSKI, Vladimir. Mistério-Bufo: um retrato heróico, épico e satírico da nossa época. Tradução de Dmitri Beliaev. São Paulo: Musa Editora, 2001.

SARLO, Beatriz. Cenas da vida pós-moderna: intelectuais, arte e videocultura na Argentina.Tradução: Sérgio Alcides.Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2000.

Seção
Teatro Brasileiro