O processo colaborativo na formação de dramaturgos

  • Rafael Luiz Marques Ary

Resumo

O processo colaborativo é uma ética de criação teatral que impulsiona o coletivo para a
concepção de uma obra plural e representativa. Para tanto, estimula ao máximo o potencial
criativo de cada sujeito envolvido no processo de criação da obra teatral, respeitando suas
funções artísticas específicas e, ao mesmo tempo, estimulando a permeabilidade criativa
entre todos. O dramaturgo formado a partir de experiências em processos colaborativos
amplia sua visão da cena, compreende mais organicamente sua função e todas as funções
envolvidas. Luís Alberto de Abreu, Sérgio de Carvalho, Newton Moreno e Fernando Bonassi
tiveram parte de sua formação em dramaturgia trabalhando em processo colaborativo e
atualmente ajudam a delinear diretrizes que fomentam a formação de uma nova geração de dramaturgos.

Referências

ABREU, Luís Alberto de. Processo colaborativo: relato e reflexão sobre uma experiência de criação. Cadernos da Escola Livre de Teatro. Santo André, v. 1, n. 0, 2003.

ARAÚJO, Antônio. A encenação no coletivo: desterritorializações da função do diretor no processo colaborativo. Tese de Doutorado em Artes Cênicas. Escola de Comunicações e Artes. Universidade de São Paulo. São Paulo, 2008.

CARVALHO, Sérgio de. Introdução ao teatro dialético: experimentos da Companhia do Latão. São Paulo: Expressão Popular, 2009.

FISCHER, Stela. Processo colaborativo: experiências de companhias teatrais brasileiras dos anos 90. Dissertação de Mestrado em Artes. Instituto de Artes. Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 2003.

NICOLETE, Adelia Maria. Luís Alberto de Abreu: até a última sílaba. Coleção aplauso - Série teatro Brasil. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo / Cultura, 2004.

PAVIS, Patrice. Dicionário de teatro. São Paulo: Perspectiva, 1999.

Seção
Dramaturgia, Tradição e Contemporaneidade