Reconstrução ou Reinvenção: Revivendo a Dança

  • Holly Cavrell

Resumo

Recentemente em Nova York assisti a uma avalanche de coreografias dos anos
1960 e 1970. Não eram um ou dois, mas uma onda de trabalhos sendo reconstruídos e,
mais surpreendentemente, havia uma audiência ansiosa se amontoando para vê-los. Em
geral eram trabalhos de artistas experimentais da década de 1960 que tinham muito em
comum com os performers de hoje. Além disso, artistas contemporâneos renomados, como
Vera Monteiro, encontravam-se envolvidos nesses projetos. Quando ouvia os espectadores
comentarem “este trabalho é tão novo”, comecei a me perguntar se não havia uma questão política ou filosófica a ser discutida. Por que as pessoas estão olhando para o passado e o que isso tem a nos dizer sobre o presente? Que efeito isto exerce sobre trabalho pessoal dos artistas de hoje?

Referências

JOWITT, Deborah. Time and the Dancing Image, University of California Press, Los Angeles, 1988

BANES, Sally. Tersichore in Sneakers, Wesleyan University Press, New England, 1977.

LYOTARD, J.F. O Pós-Moderno, Rio de Janeiro, José Olympio, 1986

SILVA, E.R. Dança e pós-modernidade, Salvador:EDUFBA, 2005.

Seção
Pesquisa em Dança no Brasil: Processos e Investigações