A subjetividade do ator, o Rei Lear e o clown
Resumo
Este artigo procura estabelecer relações entre a obra O Rei Lear, de Skakespearee o universo grotesco, composto por palhaços, loucos e bufões. Esta reflexão integra a
pesquisa de doutorado intitulada "A subjetividade do ator: uma jornada de invenção de
mundos e de si mesmo através da técnica do clown", na qual a autora desenvolve um
estudo teórico-prático a partir da obra O Rei Lear e da técnica do clown, tendo como foco a
busca por outros processos de subjetivação do ator na relação com si mesmo, com o outro
e com o ambiente que o cerca.
Referências
BOECHAT, Walter. A mitopoese da psique: mito e individuação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
CAMPBELL, Joseph. O herói de mil faces. São Paulo: Pensamento, 2007.
FO, Dario. Manual Mínimo do Ator. São Paulo: Editora SENAC, 1999.
GREER, Germaine. Shakespeare. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1988.
HELIODORA, Barbara. A expressão dramática do homem político em Shakespeare. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.
_____. Reflexões Shakespearianas. Rio de Janeiro: Lacerda Ed, 2004.
KOTT, Jan. Shakespeare nosso contemporâneo. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.
LIMA, Elizabeth Araújo. Arte, clínica e loucura: território em mutação. São Paulo: Summus: FAPESP, 2009.
SHAKESPEARE, William. O Rei Lear. Tradução de Millôr Fernandes. Porto Alegre: L&PM, 2007.