O Improvisador em Fluxo Cartográfico

  • Marina Elias

Resumo

O dicionário Aurélio define o improvisador como “o que improvisa/ Repentista”. Já
o Dicionário de Teatro de Patrice Pavis não apresenta uma definição. Mas quem é o
improvisador? Como defini-lo? “Experimentando o improvisador” em laboratórios distintos,
proponho não uma definição, mas um mapeamento; uma cartografia de um improvisador
possível. Através da Zona do Improviso, verifiquei procedimentos e atributos do
improvisador que o territorializam em fluxo cartográfico e em constante condição de vir a
ser. Esta Cartografia de um Improvisador em Criação é uma questão de experimentação
que se dá no encontro rizomático entre cinco forças relacionais indivisíveis e constituintes da
criação: imaginação, pensamento, movimento, técnica e memória.

Referências

FERRACINI, Renato. Café com Queijo, Corpos em Criação. São Paulo: HUCITEC, coedição FAPESP, patrocínio Petrobrás, 2006.

GIL, José. O Corpo do Bailarino. Conferência apresentada na Universidade de Columbia, Nova Iorque, em seminário sobre Gilles Deleuze e Félix Guattari, abril de 1999.

JOHNSTONE, Keith. Impro: improvisation and the Theatre. Theatre Arts Book, 1981.

NOVARINA, Valère. Carta aos Atores. Trad. Ângela Leite Lopes – Rio de Janeiro: 7letras, 2005.

_____. Diante da Palavra. Trad. Ângela Leite Lopes – Rio de Janeiro: 7letras, 2009.

ZIRALDO. Uma Professora Muito Maluquinha. São Paulo: Melhoramentos, 1995.

SPOLIN, Viola. Improvisação para Teatro. São Paulo, Perspectiva, 1979.

Seção
Territórios e Fronteiras da Cena