Entre a Identificação e o Estranhamento

  • Natássia Duarte Garcia Leite de Oliveira

Resumo

Por meio de leituras e de experimentações em teatro, emergiu o desejo de
conhecer com proximidade os conceitos de identificação e estranhamento. Mais
especificamente lendo e estudando o livro Ator e estranhamento: Brecht e Stanislavski
segundo Kusnet, de Eraldo Pêra Rizzo, para orientar a disciplina Oficina do Espetáculo
dos formandos da Escola de Música e Artes Cênicas da UFG. Concomitantemente, as
investigações sobre o estranhamento apresentadas por Sigmund Freud no texto O
Estranho e Walter Benjamin no texto Que é o teatro épico? colaboraram para um
pensamento crítico sobre ambos os conceitos. Tateando o “estranho” e tentando
compreender linhas de congruências, divergências, convergências e fuga em relação aos
conceitos dos autores citados, traço aqui um esboço do estudo em questão.

Referências

BENJAMIN, Walter. O que é o teatro épico? Um estudo sobre Brecht. In: Magia e Técnica, Arte e Política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Tradução Sérgio Paulo. São Paulo: Editora Brasiliense, 1994.

BRECHT, Bertolt. Teatro dialético. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967. p.77-80.

COSTA, Iná Camargo. Aproximação e distanciamento (o interesse de Brecht por Stanislavski). Disponível: http://www.eca.usp.br/salapreta/PDF02/SP02_07_costa.pdf. Acessado em: janeiro de 2010. p.49-60.

ESSLIN, Martin. O teatro do Absurdo. Tradução Bárbara Eliodora. Rio de Janeiro: Zahar, 1961.

MARX, Karl. O trabalho alienado. In: Metodologias das Ciências Humanas. OLIVEIRA, Paulo de Salles (org.). São Paulo: HUCITEC, 1998.

Seção
Territórios e Fronteiras da Cena