Ator-criador – aspectos da autonomia do ator em processos coletivos

  • Marília Gabriela Amorim Donoso

Resumo

Proliferam em pesquisas acadêmicas e no discurso de grupos teatrais
nomenclaturas diversas para se referir ao trabalho do ator: ator-criador, ator-autor, atorencenador, ator-montador, ator-compositor, entre outros. Por que a necessidade de se
denominar um “ator-criador”? O que todos esses termos têm em comum? O impulso de
revalorização do ator nos processos de criação contemporâneos torna-se evidente ao se
constatar sua interferência na autoria da obra e a consolidação de uma maior autonomia na
produção de espetáculos e na gestão de grupos, aspectos que foram influenciados por
manifestações da arte pós-moderna, como a performance e o happening, e fomentados nas montagens de criação coletiva a partir da segunda metade do século XX.

Referências

CARREIRA, André; SILVA, Daniel. Ator-criador, ator-autor, ator-encenador... Aspectos da autonomia do ator nas criações do teatro de grupo. Revista DAPesquisa, Santa Catarina, vol. 2, n. 2, ago. 2006/jul. 2007. Disponível em: < http://www.ceart.udesc.br/revista_dapesquisa/volume2/numero2/cenicas> Acesso em: 07 mai. 2009.

FISCHER, Stela Regina. Processo colaborativo: experiências de companhias teatrais brasileiras nos anos 90. 2003. Dissertação (Mestrado em Artes) — Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2003. Disponível em:<http://libdigi.unicamp.br/ >. Acesso em: 23 ago. 2009.

Seção
Processos de Criação e Expressão Cênicas