Teatro invisível, teatralidade e performatividade: demarcações fluídas na prática de Augusto Boal

Resumo

Uma investigação que se situa diante de uma crise de identidade e epistemológica do teatro contemporâneo, reconhecida e amplamente abordada na obra da escritora francesa Josette Féral. A partir desta autora, extraímos a noção de que o estabelecimento de uma camada ficcional é essencial para estabelecer uma intencionalidade que possibilita o reconhecimento do teatro. A partir disso nos propomos a analisar parte da obra de Augusto Boal, mais precisamente o Teatro Invisível, uma das técnicas do Teatro do Oprimido, e estabelecer relações entre estas práticas e algumas noções ligada à performatividade e à arte da performance.

Biografia do Autor

Francisco de Paulo D'avila Junior, Universidade Federal de Minas Gerais
Professor-Artista-Pesquisador. Mestrando em Artes pelo PPG da Faculdade de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Especialista em Direitos Humanos pela Universidade Católica de Brasília (UCB). Licenciado em Teatro pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), com mobilidade acadêmica na Universidade de Coimbra/PT, cursando Licenciatura em Estudos Artísticos por meio do programa de Bolsas Ibero-Americano do Santander Universidades.

Referências

BOAL, Augusto. Teatro do Oprimido e Outras Poéticas Políticas. (7ª.ed.) Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980.

FÉRAL, Josette. Por uma poética da performatividade: o teatro performativo. In Revista Sala Preta, no 8, 197-210. São Paulo: USP, 2008. Disponível em: htttp://revistas.usp.br/salapreta/article/view/57370/60352. Acesso em: 10 de Jul. 2021.

_________. Além dos limites: Teoria e Prático do Teatro. São Paulo: Editora Perspectiva, 2015.

GOLDBERG, Roselee. A arte da performance: do futurismo ao presente. Lisboa: Orfeu Negro, 2012.

Publicado
2021-12-16
Seção
Teorias do Espetáculo e da Recepção