Teatro e Software: entre Jogos de Caixas Pretas
Resumo
Diante da diversidade dos processos de troca entre teatro e software — onde aprática teatral é influenciada e potencialmente se abre a desterritorializações e
reterritorializações do evento cênico — os caminhos percorridos por entre
essas fronteiras estão ainda fixados em superfícies quase impenetráveis.
Tensões friccionadas nos debates entre teatro e “novas tecnologias” devem ser
esgarçadas, de modo a penetrar nos universos do teatro e do software, na
tentativa de desvelar suas “mágicas”, seus códigos, em movimentos iterativos
de “branqueamento” das caixas pretas. Desvelamento que não busca reflexões
em termos de verdade[s]. Mas precipita a criação de acontecimentos, reações
em cadeia, encadeadas por órbitas multiescalares do pensamento.
Referências
BAY-CHENG, Sarah; KATTENBELT, Chiel; LAVANDER, Andy; NELSON, Robin (Eds.). Mapping intermediality in performance. Amsterdam:
Amsterdam University Press, 2010.
DIXON, Steve. Digital performance: a history of new media in theater,
dance, performance art, and installation. Cambridge, Massachusetts: The MIT Press, 2007.
LAUREL, Brenda. Computers as Theatre. Addison-Wesley Longman.
Pennsylvania, 1993.
PASK, Gordon. Uma Introdução à Cibernética. Colecção Studium. Armênio
Amado, Editor, Sucessor. Coimbra, 1970.
RAYMUNDO, Jaqueline R. de S. Teatro e Software: Entre processos de
criação. Dissertação de Mestrado em Artes Cênicas. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO, 2010.
Seção
Territórios e Fronteiras da Cena