Performance arte como política de resistência
Resumo
O trabalho em questão busca apresentar e discutir a Performance denominada Encruzilhadas de tempo e vida. A Performance mencionada compõe uma série poética, que juntas constituem uma pesquisa de mestrado em artes visuais, ainda em desenvolvimento. A pesquisa gira em torno das relações de gênero e poder no tradicionalismo gaúcho e busca, pela via de uma perspectiva autoetnográfica o questionamento a respeito das mesmas. O presente trabalho tem por objetivo uma discussão sobre arte e política, buscando observar e apontar para o caráter de resistência presente na arte contemporânea e na Performance Arte. Afim de fundamentar essa reflexão são trazidos autores como Medeiros, Fabião, Agra, Ranciére, Buratto e Groys. Assim, acredita-se no potencial da arte do-no-pelo corpo como provocadora de questionamentos e discursos reflexivos e singulares que vislumbrem a igualdade de gênero.
Referências
AGAMBEN, Giorno. O que é o contemporâneo? E outros ensaios. [tradutor Vinicius Nicastro Honesko]. Chapecó, SC: Argos, 2009.,
AGRA, Lucio. Porque a Performance deve resistir às definições (na indefinição do contemporâneo 2.0). In: VIS – Revista do Programa de Pós-Graduação em Arte, V.10, nº 1. Brasília: Programa de Pós-Graduação em Arte, 2011, p. 11-17. Disponível em:< https://superficiedosensivel.files.wordpress.com/2013/03/revista_do_programa_ de_pc3b3sgraduac3a7c3a3o_em_arte_da_unb_v10_n1_janeiro_junho_2011.pdf.>. Acesso em: 21 mai. 2020.
BIANCALANA, Gisela R. Performance Arte: multidisciplinariedade colaborativa como experiência sensível. In: ARJ - Art Reasearch Journal, v.5, n.1, 2019. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/artresearchjournal/article/view/12510. Acesso em: 11 ago. 2021.
CASTANHEIRA, Ludmila de Almeida. A performance como modo de existência: relato a partir do interior das coisas. 2016. P. 135 Dissertação (Doutorado em Artes da Cena) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2016.
COCCHIARALE, Fernando. A (outra) Arte Contemporânea Brasileira: intervenções urbanas micropolíticas. In: Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais EBA, UFRJ, 2004. Disponível em: <https://www.ppgav.eba.ufrj.br/wp-content/uploads/2012/01/ae11_fernando_cocchiarale.pdf >. Acesso em: 18 jul. 2021.
GROYS, Boris. Sobre o Ativismo Artístico. Niterói: Poiésis, v.18, 2017.
MEDEIROS, Maria Beatriz. Sugestões de conceitos para reflexão sobre a arte contemporânea a partir da teoria e prática do Grupo de Pesquisa Corpos Informáticos. In: Art Research Journal: Perspectivas multidisciplinares no campo da arte. V.04, nº1, 2017. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/artresearchjournal/article/view/11808. Acesso em: 21 jul. 2021.
OLIVEIRA, Andreia Machado. Arte socialmente engajada e práticas de colaboração: ações movidas pelos afectos. In: ArtSensorium, V.7, n 1, 2020. Disponível em: 05. Arte socialmente engajada e práticas de colaboração: ações movidas pelos afectos | Oliveira | Revista Interdisciplinar Internacional de Artes Visuais - Art&Sensorium (unespar.edu.br). Acesso em: 01 jun. 2021
RANCIÈRE, Jacques. Será que a arte resiste a alguma coisa?. In: Revista eletrônica Rizoma. Disponível em:
ROLLA, Marco Paulo. O corpo da performance. Revista UFMG, Belo Horizonte, v.19, n.1 e 2, p. 124-129, jan./dez. 2012. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/2715 . Acesso em: 20 jan. 2021.
VERSIANI, Daniela Beccaccia. Reflexões sobre comparativismo em uma sociedade multicultural: a proposição do método autoetnográfico. In: Verbo de Minas, Juiz de Fora, v.7, n.14, p. 11-23, 2008. Disponível em: http://seer.cesjf.br/index.php/verboDeMinas/article/view/426/319. Acesso em: 11 mai. 2020.