O jogo da ilusão como pedagogia de construção da cena
Resumo
A Arte da Mágica ou Ilusionismo é apresentada há milhares de anos
desafiando a compreensão lógica de seus espectadores. Como um jogo, ela propõe um momento de suspensão das atividades cotidianas para uma apreciação de algo incomum, misterioso, por vezes considerado sem
explicação. Esse jogo, tão familiar à linguagem das demais artes cênicas,
especialmente ao teatro, é observado aqui sob um olhar epistêmico que busca propor uma abordagem pedagógica neste recorte. Se considerarmos que há uma aproximação intrínseca entre o fazer teatro e a apresentação de um número de mágica, que características específicas este tipo de jogo pode apresentar? Que possibilidades pedagógicas podem ser desenvolvidas com essa aproximação? A análise de conceitos de Jogo por diferentes autores e um estudo de caso aqui descrito, pretende solucionar as questões apresentadas e explicitar a ideia de jogo da ilusão como teoria para uma perspectiva epistêmica e pedagógica no teatro.
Referências
COURTNEY, Richard. Jogo, teatro & pensamento. 2ª edição. Tradução: Karen Astrid Muller, Silvana Garcia. São Paulo: Perspectiva. 2001. HARADA, Ricardo Godoy. A tentativa do impossível: a arte mágica como matéria poética para a cena teatral. Tese (Doutorado em Artes da Cena) – Instituto de Artes, Universidade Estadual de Campinas. 2012.
HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura. Tradução: João Paulo Monteiro. São Paulo: Perspectiva, 2004.
MORAIS, Hikel Brauwn Ribeiro de. A máscara da ilusão: uma proposta de aproximação pedagógica da arte do mágico com a arte do ator. Monografia (Licenciatura em Teatro) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 2014.
