A fala e a corporeidade do contador de histórias do cotidiano: contos e recontos de seu Valdemar

  • Juliana Bittencour Manhães Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0003-1453-4962
  • Juliana Costa de Souza Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO

Resumo

Este artigo propõe a reflexão no espaço pedagógico, a partir da linguagem contação de histórias, no intuito de acolher o uso da fala e da corporeidade como fatores centrais para a formação do sujeito.  Essa constatação reconhece os contadores de histórias do cotidiano, como artistas do povo, que carregam em suas narrativas as experiências de vida, além do peso e das sutilezas que provém da ancestralidade de seus povos, buscando na oralidade a manutenção da cultura da qual pertencem.

 

Biografia do Autor

Juliana Bittencour Manhães, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Professora Adjunta da Escola de Teatro, atuando na graduação e na pós graduação da UNIRIO. Faz parte do Laboratório Artes do Movimento e atualmente coordena o Laboratório Núcleo de Estudos de Performances Afro-Ameríndias (NEPAA). Coordena o projeto de cultura e extensão Coletivo Matuba com Manifestações Tradicionais Brasileiras e o projeto de pesquisa Pedagogias Brincantes.

Juliana Costa de Souza, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO
Graduanda do curso de Pedagogia, Bolsista de Iniciação Cientifica em Pedagogias Brincantes com coordenação de Juliana Manhães e contadora de histórias.

Referências

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Publicado
2021-12-16
Seção
Pesquisas de Graduação