O retrato em miniatura do gato Gatinho: ou a modernidade não ronrona

  • Patricia Delayti Telles - Universidade de Coimbra; Universidade de Évora Centro de Estudos de Arqueologia Artes e Ciências do Património (CEAACP), Universidade de Coimbra

Resumo

Meio privilegiado de preservar a memória de seres queridos antes do advento da fotografia, o retrato em miniatura quase desapareceu no século XX. A miniatura do gato Micetto, “Gatinho” em italiano, encomendada em 1917 por seu antigo dono, o embaixador e escrito brasileiro Carlos Magalhães de Azeredo, desolado com a morte do seu animal favorito, é um raro exemplo da sobrevivência desse suporte. Este objeto ao mesmo tempo intimista e sofisticado permite-nos vislumbrar a vivência de certas elites cosmopolitas da Belle Époque, e o forte impacto afetivo desse tipo de retratos em plena “modernidade”.

Biografia do Autor

Patricia Delayti Telles - Universidade de Coimbra; Universidade de Évora, Centro de Estudos de Arqueologia Artes e Ciências do Património (CEAACP), Universidade de Coimbra
Investigadora de pos-doutorado no CEAACP - Universidade de Coimbra
Publicado
2018-05-16
Seção
Dossiê - Objetos inquietos