Recriações à venda? Sophie Taeuber-Arp e o caso da terceira Bienal de São Paulo
Resumo
Depois de receber prêmio de aquisição na I Bienal de São Paulo, Sophie Taeuber-Arp ganhou grande exposição em sua homenagem na III Bienal, de 1955. Para isso, a Embaixada Suíça organizou, conjuntamente com Jean Arp, a exposição das obras dessa artista, que morrera prematuramente, mas que tinha deixado contribuição seminal para a arte de tendência construtiva. O fato é que a sala especial de Taeuber-Arp na Bienal foi e ainda é a exposição mais completa de suas obras. Na sala expositiva da artista havia, além de pinturas, fotografias, maquete e relevos. Aquilo que não poderia ser trazido foi copiado em fotografia ou mesmo em pintura. Não havendo material explicativo sobre a origem de cada obra, de que se tratava de fotografia ou até mesmo réplica de trabalhos desaparecidos, ou inacessíveis, o público que visitava a Bienal poderia ser confundido pela impressão de que tudo ali fora realmente produzido pela artista suíça, o que não era verdade.
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