Reinventar a primavera, ou as filiações da revolta
Resumo
O artigo discute a questão do recomeçar em Ernst Bloch e Aby Warburg, relacionando-o ao retorno e à repetição, bem como ao papel da imaginação na acepção blochiana de utopia. Nesse sentido, repensa-se o lugar do Renascimento na história da arte, enquanto se discute uma genealogia da revolta que envolve a insurreição camponesa de Thomas Müntzer e a insurreição científica de Giordano Bruno, mas também a posição de Martinho Lutero face à sublevação, na chave de uma iconografia política. Neste movimento, destacam-se aproximações relevantes e frutíferas entre os pensamentos de Bloch e Warburg sobre as especificidades do retorno de ambos ao Renascimento e, deste, à Antiguidade.
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