A figuração do artista como configuração da modernidade

Resumo

Este artigo pretende reiterar o papel do artista e de seu contexto profissional para a configuração da ideia de modernidade. Para tanto, parte-se de uma percepção alargada de modernidade, defendida, entre outros, por Jack Goody e Philadelpho Menezes para, através do método comparativo e transcultural, sublinhar a importância do artista na conceituação da modernidade. Comparando-se especificamente o papel sociocultural do artista na Europa e no Japão no período que se convencionou chamar de “era moderna” e evitando conjecturas excessivamente etnocêntricas, aponta-se para uma revisão do caráter monolítico da modernidade tratando-a, finalmente, como transmodernidade.

 

Biografia do Autor

Afonso Medeiros - Universidade Federal do Pará, Universidade Federal do Pará
Professor Titular de Estética e História da Arte do Instituto de Ciências da Arte da Universidade Federal do Pará. Bolsista Produtividade do CNPq. Áreas: História da Arte; Estética e Filosfia da Arte; Artes Visuais.
Publicado
2019-05-18
Seção
Artigos - Colaborações