A primeira recepção da Minimal Art no Brasil, em 1965: uma tensão interpretativa

  • Guilherme Moreira Santos - Universidade de Brasília Universidade de Brasília
DOI: https://doi.org/10.24978/mod.v4i1.4326

Resumo

Este trabalho investiga o que consideramos ser a primeira recepção da Minimal Art no Brasil a partir da presença de obras preambulares deste movimento artístico na 8ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1965. Analisando, pois, os comentários críticos mais abrangentes sobre o conjunto de obras enviado pela delegação estadunidense ao referido certame da Bienal, destacamos os textos de Walter Zanini e Laís Moura, publicados no jornal O Estado de S. Paulo, ambos em 02 de outubro de 1965, como enunciados metonímicos da recepção da Minimal Art no Brasil. Deste modo, o presente texto busca elencar argumentos para esclarecer a existência de uma tensão interpretativa nos discursos dos variados sujeitos envolvidos nessa trama receptiva.

Biografia do Autor

Guilherme Moreira Santos - Universidade de Brasília, Universidade de Brasília
Mestre em Teoria e História da Arte pelo PPGAV-VIS/Ida UnB (2019) e Bacharel em Teoria, Crítica e História da Arte pela UnB (2016). Desenvolve pesquisa em Teoria, História e Historiografia da Arte Contemporânea com ênfase no trânsito entre a arte estadunidense e brasileira na década de 1960.
Publicado
2020-01-16
Edição
v. 4 n. 1 (2020)
Seção
Artigos - Colaborações

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