Ascensão e declínio da curadoria pedagógica
Resumo
O artigo pretende discutir a trajetória da curadoria pedagógica em duas das principais exposições de arte no Brasil, buscando assim contribuir com a história dessas exposições no país. Nesse percurso, discute-se algumas das condições de emergência dessa atividade, assim como o que ela teria produzido. Também se especula sobre as consequências de sua diluição ou mesmo extinção. Partindo de comentários de Gabriel Pérez-Barreiro, curador da 6a Bienal do Mercosul em 2007 e da 33a Bienal de São Paulo em 2018, dos quais retira tanto um índice de questões quanto algumas categorias de análise, o artigo adota uma forma ensaística na qual as histórias dessas duas exposições se cruzam de maneira talvez inesperada. O resultado é uma reflexão sobre as questões abertas para a mediação (ou educação) em exposições de arte nessa década (de 2007 a 2017), a partir de sua “promoção” a curadoria. A conclusão é que, se a curadoria pedagógica foi extinta, talvez não seja o caso revivê-la.
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